Quase 70% dos idosos negros não sabem ler nem escrever no sul da Bahia, conforme dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os investimentos dos governos do estado e federal na alfabetização de jovens e adultos ainda não conseguiram reduzir drasticamente a quantidade de pessoas idosas que nunca foram a uma sala de aula.
Outro complicador é a resistência de muitos em ter o primeiro contato com as letras. A taxa de analfabetismo entre a população das raças negra e parda nos municípios menores da região varia de 54% a 83,8% na faixa de idade acima de 60 anos. O contingente dos que nunca foram à escola é alto em todas as faixas etárias das duas raças.
Entre os municípios da região com mais negros analfabetos estão Dário Meira (83,8%), Ibirapitanga (79,3%), Ibicuí (79,%), Gandu (73,0 %), Gongogi (72,8%), Aurelino Leal (68,9%), Itaju do Colônia (67,9%), Floresta Azul (67,7%) e Itajuípe (67,5%). A situação é parecida em Buerarema (67,3%), Firmino Alves (66,1 %), Barro Preto (65,6%), Coaraci (62,4 %) e Ibicaraí (61,5%).
Com informações A Região
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