Pastor e cantor gospel morrem em operação policial em Feira de Santana

vitimas

Foram identificados no Departamento de Polícia Técnica (DPT) os corpos  dos quatros homens que morreram na tarde de ontem (17), na BR-324, durante uma ação policial na divisa entre Feira de Santana e Conceição do Jacuípe: Fábio de Almeida Silva, 24 anos, Gilmário  Sales lima, 24 anos, Jeisivam Cristiano Dias Brito, 26, que morava na Rua Augusto dos Anjos, no bairro Rua Nova e  Enderson Almeida Souza Matos, 23 anos, o Rabicó, que morava no conjunto Feira IX. A polícia, que investiga uma quadrilha de roubo de carros, recebeu uma denúncia anônima e localizou os suspeitos na rodovia. Ao fazer o cerco, segundo o delegado Jean Souza, titular da Delegacia de Repressão a Roubos de Cargas (Decarga), os homens atiraram e os policiais revidaram. De acordo com a polícia, os homens estavam armados em dois veículos, um Peugeot vermelho, placa OLD – 8292, licença de Tucano e um Punto branco, placa NZP- 3230, licença de Cruz das Almas. “Eles iniciaram a troca de tiros. Não foi intenção da polícia feri-los, mas eles tiveram que salvar suas vidas e revidaram os disparos”, disse o delegado.

Segundo informações, duas das vítimas mortas no confronto não seriam integrantes da quadrilha, Gilmário Sales Lima, 24 anos é um pastor e pregador conceituado no meio evangélico de Feira de Santana, já a segunda vítima, Jeisivam Dias, é um cantor gospel. De acordo com amigos e familiares das vítimas, os dois estavam indo para Aracaju no momento em que foram mortos. Em entrevista ao jornal A Tarde Veranice dos Santos Sales, mãe de Gilmário, disse que o filho comprou o carro (Peugeot) há 15 dias e que ela desconfiou que tinha algo errado pelo valor pago R$ 14 mil. “O único erro de meu filho foi ter comprado este carro. Mas dizer que ele era bandido e trocou tiros, jamais, pois ele era um homem de Deus conhecido em todo o país e não merecia isto que fizeram”, afirmou, entre lágrimas. Presidente do Sindicato dos Camelôs de Feira de Santana, Ivo da Silva Brito é pai de Jeisivam e diz que o departamento jurídico da entidade irá acompanhar o caso. “Meu filho e o amigo eram pregadores da palavra de Deus e a única arma que tinham era a bíblia. Eles eram trabalhadores e não sabiam sequer atirar, como iam trocar tiros com a polícia?”, disse. A ação do Serviço de Investigação da Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin) da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos  (DRFR), sob o comando dos delegados Ricardo Brito e André Ribeiro, teve o apoio de policiais civis da Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas em Rodovias e de policiais militares do Tático Móvel.
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Com informações do Acorda Cidade e A Tarde Online (Fotos reprodução Facebook e Acorda Cidade)
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