PCC planejou matar o governador de São Paulo




Uma investigação do Ministério Público de São Paulo mostra que a facção 

criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) negocia a venda de drogas em 

todo o Estado e determinou a morte de diversas autoridades, entre elas, a do

 governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB). Segundo a investigação, em 

agosto de 2011, chefes da quadrilha fizeram uma conferência por telefone e 

"decretaram" a morte do governador. "Depois que esse governador entrou, o 

bagulho ficou doido mesmo. Você sabe de tudo o que aconteceu na época em 

que nóis decretou [mandou matar] ele. Então, hoje em dia, secretário de 

Segurança Pública, secretário de Administração [Penitenciária] e o 

comandante 

dos vermes [policiais militares] estão todos contra nóis", disse o detento 

identificado como LH nas escutas telefônicas. A investigação sigilosa começou 
em 2009 e, na semana passada, resultou na denúncia de 175 suspeitos de 

pertencerem à facção pelos crimes de formação de quadrilha e tráfico. 

Conforme membros do Judiciário, essa é a maior ofensiva contra o PCC desde 

sua criação, há 20 anos. É também a maior denúncia contra qualquer grupo 

criminoso.

Folha de Saopaulo

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