Segundo Magali do Nascimento Cunha, professora de pós-graduação da Universidade Metodista de São Paulo e especialista em comunicação e religião, a criação da Frente Parlamentar Evangélica, em 2003, estimulou “o forte tradicionalismo moral que trouxe para si a defesa da família e da moral cristã contra a plataforma dos movimentos feministas e de homossexuais, valendo-se de alianças até mesmo com parlamentares católicos”.
Um dos principais líderes da Frente é o senador Magno Malta (PR/ES). Ele publicou um vídeo de quatro minutos, onde lembra o fato de o “comitê evangélico” de Dilma ser liderado por pelo presidente do PRB, o pastor licenciado da IURD Marcos Pereira, Eurípedes Júnior do PROS (filho de pastora) e Gilberto Kassab, do PSD, que sequer é evangélico.
Malta foi incisivo, listando uma série de propostas do atual governo que enfrentaram resistência da Frente Parlamentar Evangélica, incluindo a legalização do aborto e a chamada “lei da palmada”. Também lembra aos evangélicos que Carvalho os chamou de “cabeças ocas comandados por pastores de televisão” que os militantes petistas precisariam “tomar” as classe “C” e “D” dos pastores. Por fim, o senador pediu respeito aos evangélicos, afirmando que eles não seriam enganados.
Aliado de Dilma em 2010, a exemplo do pastor Marco Feliciano, Magno Malta rompeu com o governo petista após este quebrar suas promessas e de forma extra-oficial tornar legal tanto a união civil de homossexuais quanto o aborto. O senador contrariou seu próprio partido e declarou apoio à candidatura do Pastor Everaldo (PSC).
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