Santos x Coritiba: CBF diz que árbitro cometeu equívoco ao marcar pênalti de Dodô

Wagner do Nascimento Magalhães disse que lateral do Peixe bloqueou passe para jogador do Coxa; entidade analisa erro do juiz e afirma que ele deveria ter mudado de decisão após checagem
O lance ocorreu aos 10 minutos do primeiro tempo. O lateral-esquerdo Victor Luis, do Coritiba, cruza a bola na área para Slimani. O atacante não faz um bom domínio e a bola bate no braço de Dodô, que estava de costas para a bola. Wagner do Nascimento Magalhães paralisa a jogada e marca infração do santista. Em meio à negativa do jogador do Santos sobre a possível penalidade cometida, o árbitro reafirma que o lateral do Peixe estava com o braço aberto. – Pegou no giro do corpo. Ele estava com o braço aberto – explica o árbitro para os atletas do Santos. a cabine do VAR, o árbitro de vídeo Carlos Eduardo Nunes Braga e a assistente Andrea Izaura Maffra Marcelino entendem que, apesar de a bola tocar no braço de Dodô, o jogador realizava um movimento natural. O outro assistente do VAR, Caio Max Augusto Vieira, chega a questionar se Dodô estaria com o braço ampliado (aberto) para realizar o bloqueio da bola, mas os outros dois membros do VAR sustentam que a situação era natural. – Ele está de costas e nem olha quando a bola bate – diz Andrea Izaura Maffra Marcelino. O árbitro de vídeo, então, chama Wagner do Nascimento Magalhães e pede a revisão do lance na tela. Porém, ao rever a jogada, o árbitro da partida sustenta a marcação e explica que Slimani havia tentado tocar a bola para Sebástian Gómez, mas que Dodô impediu com o movimento do braço. – Ele (Dodô) atrapalha. Era um passe, ele impede esse jogador 19 (Sebástian Gómez) de tocar na bola. Ele está com o braço aberto. Mesmo de costas, ele deixa o braço para trás, ok? Isso aí impede, ok? – argumenta o árbitro. Mesmo quando Carlos Eduardo Nunes Braga volta a ressaltar que o movimento de Dodô é natural, o árbitro da partida ignora a observação e decide que irá manter a marcação de campo. – Pode ser (movimento natural), mas ele está com o braço aberto. Pra mim é penal, vou manter o penal. É uma ação de bloqueio. Após a partida, Alexandre Gallo, o executivo de futebol do Santos, reclamou do pênalti marcado a favor do time paranaense e da anulação de um gol do atacante Marcos Leonardo, no segundo tempo. fonte: /ge.globo.com
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