Braskem, a corporação penalizada por impactos em Maceió e atrativa para estatal do Oriente Médio

A crise desencadeada pelo iminente colapso de uma mina de sal-gema em Maceió (AL) tem trazido à tona questões relacionadas à Braskem, uma empresa petroquímica global de origem brasileira. Na terça-feira (05/12), o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL) divulgou que impôs uma multa superior a R$ 72 milhões à companhia devido a problemas associados à mina 18, localizada no bairro do Mutange. O IMA exige que a empresa seja sancionada por danos ambientais, pelo perigo iminente de colapso e pela suposta omissão de informações sobre a mina. Em comunicado à BBC News Brasil, a Braskem contestou a acusação de omissão de informações ao IMA, declarando ser "inverídica". A empresa afirmou que comunicou imediatamente aos órgãos competentes, incluindo o IMA, sobre as alterações detectadas nos dados da rede de monitoramento, assim como as medidas de segurança adotadas. Na mesma terça-feira, a Bolsa de Valores brasileira, a B3, anunciou a exclusão da Braskem de seu Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) devido à situação em Maceió. Esse índice monitora o desempenho de ativos de empresas comprometidas com questões ambientais, sociais e de governança corporativa.

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