Após explosões, o Irã se alia ao Hamas e afirma ter realizado um ataque contra as forças israelenses em Gaza.

Após duas explosões que resultaram na morte de 103 pessoas a caminho do túmulo de Qassem Soleimani no Irã nesta quarta-feira (3), a brigada Al-Quds, ligada à Guarda Revolucionária do país, afirmou ter atacado posições do Exército de Israel na Faixa de Gaza, em uma ação conjunta com soldados do Al-Qassam, braço armado do Hamas. Não há evidências que vinculem Israel às explosões em Kerman, durante a procissão, e o exército de Jerusalém não emitiu declarações até o momento. O governo iraniano classificou a explosão como um "atentado terrorista", atribuindo-o a um ataque suicida no meio da multidão. Até a última atualização, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque. A primeira explosão ocorreu cerca de 700 metros do túmulo de Soleimani, resultando em centenas de corpos, de acordo com relatos de testemunhas nas redes sociais. A segunda explosão aconteceu minutos depois, em um ponto mais afastado e próximo às equipes de emergência. A morte de Soleimani, considerado um herói nacional no Irã, desencadeou revolta no país contra os Estados Unidos. Ele foi morto em um ataque com drones no aeroporto de Bagdá, no Iraque, em uma operação ordenada pelo então presidente dos EUA, Donald Trump. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, prometeu vingança após o ataque, aumentando o apoio a grupos anti-Israel, como o Hamas e o Hezbollah. Soleimani liderou por 15 anos a Força Al Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária, sendo reconhecido como estrategista militar e geopolítico do Irã

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