Enchentes comprometem atividades nas fábricas do RS, e consequências colocam economia em estado de alerta

A catástrofe humanitária no Rio Grande do Sul não apenas causou mais de 80 mortes, mas também gerou sérios impactos na atividade econômica do estado, afetando empresas e setores fundamentais para a economia não só local, mas também nacional. Dos 10 municípios mais afetados, responsáveis por cerca de um terço do PIB gaúcho em 2021, quatro na Região Metropolitana e dois na Serra, destacam-se pela significativa participação na atividade econômica do estado. Porto Alegre, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Canoas na Região Metropolitana, além de Caxias do Sul e Bento Gonçalves na Serra, têm suas atividades econômicas comprometidas pelas enchentes. Outras regiões importantes, como a Central, representada por Santa Maria, e o Vale do Taquari, também sofrem com as inundações, afetando cerca de 13% do PIB estadual. Cidades como Lajeado, que detém quase 1% da economia do estado, enfrentam graves danos causados pelas enchentes. Grandes empresas como a Gerdau, que paralisou as atividades em suas unidades de Charqueadas e Riograndense, e a Marcopolo, que suspendeu os turnos para colaboradores impossibilitados de se deslocarem devido às chuvas, enfrentam desafios operacionais significativos. A Braskem, no Polo Petroquímico de Triunfo, também teve suas unidades paradas por medida preventiva, embora não tenham sido afetadas diretamente pelos temporais. Apesar das dificuldades, essas empresas estão concentrando esforços na segurança de seus colaboradores, na reestruturação das operações e no apoio à comunidade afetada, buscando também contribuir para o restabelecimento da normalidade nas áreas atingidas pelas enchentes.

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