Residentes às margens do rio Gongogi unem-se para proteger o curso d'água durante a seca e a captação de água promovida por um fazendeiro.
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dezembro 08, 2023
Moradores das comunidades ribeirinhas ao longo das margens do rio Gongogi estão se unindo em uma ação conjunta para proteger esse curso d'água vital para suas vidas e meios de subsistência. A região enfrenta uma seca persistente nos últimos três meses, agravada pela instalação de bombas de sucção de alta potência em uma fazenda na zona rural de Gongogi.
A situação tem gerado grande preocupação entre os habitantes locais, que afirmam que as bombas de sucção instaladas estão retirando uma quantidade significativa de água do rio, contribuindo para a rápida redução do nível de água. Além de comprometer a qualidade da água, essa prática ameaça a biodiversidade local e prejudica as atividades econômicas dependentes do rio Gongogi.
Durante recentes reuniões comunitárias, os moradores expressaram indignação com a situação e decidiram tomar medidas para reverter essa ameaça iminente. A mobilização inclui a criação de um grupo no aplicativo de mensagens WhatsApp, onde os residentes compartilham fotos, vídeos e informações sobre a condição atual do rio.
Um dos moradores ribeirinhos ressaltou a urgência da situação: "Do jeito que está acontecendo, o rio Gongogi vai morrer. Precisamos agir agora para preservar nosso rio e garantir um futuro sustentável para nossas comunidades".
O grupo de mobilização pretende levar o caso aos órgãos ambientais em nível estadual e federal, exigindo uma investigação imparcial sobre a legalidade da instalação dessas bombas de sucção e buscando a retirada imediata dos equipamentos do rio. A mobilização vai além dos limites do município de Gongogi, envolvendo moradores de todas as localidades por onde o rio passa.
As autoridades locais estão sendo pressionadas a apoiar a causa, e espera-se que a mobilização crescente chame a atenção dos órgãos ambientais e de outros setores da sociedade para a urgência da situação. A preservação do rio Gongogi não é apenas uma questão local, mas uma preocupação coletiva que requer ação imediata e coordenada para evitar danos irreversíveis ao ecossistema local.
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